Em declaração pública, Moraes acusa grupo criminoso de "traição à pátria, covarde e traiçoeira"

 Ministro se manifestou após receber apoio dos colegas da Corte em resposta à sanção imposta pelo governo Trump

(Foto: STF)

Nesta sexta-feira (1º), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, agradeceu as manifestações de apoio e solidariedade dos ministros da Corte em sua defesa, após a sanção imposta pelo governo Trump, dos Estados Unidos, que o incluiu na lista da Lei Global Magnitsky.

O ministro comentou as investigações em curso contra brasileiros suspeitos de colaborar com autoridades internacionais na tentativa de enfraquecer as instituições do país.

Durante a declaração pública, Moraes destacou a atuação de grupos organizados com o objetivo de atacar o STF e comprometer sua independência: “Temos visto recentemente as ações de diversos brasileiros que estão sendo ou processados pela PGR [Procuradoria-Geral da República] ou investigados pela PF [Polícia Federal]. Estamos vendo diversas condutas dolosas e conscientes de uma organização criminosa que age de maneira covarde e traiçoeira, com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do STF ao crivo de autoridade estrangeira”, afirmou Moraes.

Alexandre também criticou a atuação de brasileiros que, segundo ele, deixaram o país enquanto atacavam a democracia. “Pseudopatriotas”, que, segundo ele, não tiveram coragem de permanecer no país. Ainda segundo o ministro, essas pessoas têm provocado “reflexos nocivos à economia e à sociedade brasileira. Trata-se de uma verdadeira traição à pátria, covarde e traiçoeira”, declarou.

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