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mãe de dois filhos

Taís Araújo diz que sofreu dois abortos: "Fiquei arrasada, mas segurei a onda"

Redação/RedeTV!

(Foto: reprodução/Instagram)

Taís Araújo falou sobre maternidade e relembrou dois abortos espontâneos que sofreu em entrevista à revista “Marie Claire”. A atriz, que é mãe de João Vicente, de 5 anos, e Maria Antônia, de 2, frutos de seu relacionamento com Lázaro Ramos, contou como superou as perdas ainda durante a gestação.

“Sofri duas perdas espontâneas. A primeira de um nenê que seria gêmeo do João, mas não vingou. Com dois meses, descobri que ele não tinha batimentos cardíacos. Felizmente o corpo reabsorveu o feto e não foi traumático. Mas foi sofrido. Chorei muito e o Lázaro me chamou para a realidade. Disse: ‘Ei, tem uma criança aí que precisa de você inteira’. A segunda perda foi mais triste. Estava tentando o segundo filho havia um tempo e perdi com um mês e pouco. Tive sangramento, senti dor. Fiquei arrasada, mas segurei a onda. Exatamente um ano depois, engravidei da Maria”, explicou.

(Foto: reprodução/Instagram)

Questionada sobre o parto dos filhos, a atriz falou também sobre o medo ao ter que se submeter a duas cesáreas. “Senti muita pressão por parte dos defensores do parto normal, mas minha escolha precisa ser respeitada. Isso não faz uma mulher mais mãe do que outra. Nas duas cesáreas, tive medo. Na da Maria, quando estava entrando no elevador para a sala de cirurgia, o João deu um grito: ‘Mãe! Não vai!’. E o medo de o moleque ficar sem mãe? Falei para o Lázaro: ‘Se eu morrer, deixa a minha mãe te ajudar com as crianças’. Ele respondeu: “Pelo amor de Deus, isso é hora de falar uma coisa dessas?’”.

Taís Araújo comentou também a culpa que sentiu ao ter que parar de amamentar a filha Maria Antônia após contrair uma infecção que a obrigou a tomar antibióticos ainda na primeira semana de vida da menina. “Fiquei mal. Sentei com meu analista e chorei. Ele me deu um chacoalhão: ‘Não é isso que vai determinar a relação de vocês. Cuidado para não caminhar para uma depressão pós-parto’. Acho que todas as mulheres sentem essa culpa, mas a minha era enorme porque minha mãe me amamentou até os 6 anos”, destacou.

O tempo que passa no trabalho também já foi uma preocupação, devidamente contornada pela terapia. Nunca pensei em parar para cuidar dos filhos. “A maternidade, por si só, não me completa. Sou bem mais do que isso. Minha história é esta: trabalho para criar os filhos da melhor maneira e os crio da melhor maneira para poder trabalhar bem”, finalizou.

Veja também: Taís Araújo escreve carta tocante para a filha ler no futuro

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