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TRAGÉDIA NA INDONÉSIA

Solange Gomes critica pais de brasileira morta em trilha na Indonésia: "Agora a culpa é de todo mundo"

Felipe Lessa/ Redação RedeTV!

A influenciadora e ex-participante da "Banheira do Gugu" rebate a tese de descaso das autoridades locais e questiona a responsabilidade familiar na decisão de viagens de risco

Solange Gomes critica pais de Juliana Marins

(Foto: Reprodução/ Instagram)

Solange Gomes usou as redes sociais para se manifestar sobre a morte de Juliana Marins, jovem que faleceu após uma queda durante trilha pelo vulcão Monte Rinjani, na Indonésia. A influenciadora discordou que a culpa do trágico desfecho seja apenas do governo local, que levou cinco dias para resgatar a publicitária.

"A pauta do dia é menina que morre no vulcão, que ela foi esquecida e não foi resgatada. Vou falar a minha opinião: tenho uma filha com 25 anos. Uma vez ela falou que queria saltar de asa delta. Falei: 'Vai saltar o cacete e se eu souber que você foi, você está ferrada. Vou quebrar a sua cara na frente de todo mundo'. Tenho 52 anos, quando falo para a minha mãe que vou fazer algo e ela fala que é arriscado, eu não vou. Respeito. Cadê os pais dessa menina? 'Ah, vou fazer trilhar na Indonésia. Uhu!. Claro que você está arriscando a sua vida! Agora a culpa é de todo mundo? Cotadinha", declarou Solange.

Ela continuou, explicando seu ponto de vista: "A gente tem que parar de ficar romantizando as coisas... 'Nossa, essa menina ficou lá'. É triste? É triste, mas quando você não arrisca sua própria vida e se posiciona 'não vou fazer isso porque é perigoso'. Você tem que ter uma família do seu lado para dizer, 'não faz, não vai'. Minha filha um dia disse que ia dar a volta no mundo de mochilão. 'Cacete que tu vai'. Pode dar volta ao mundo um dia, mas vai como rainha e diva e não com mochilão. Imagina que botei filha no mundo para fazer mochilão e trilha. Aqui não vai, não".

Juliana se separou do guia e do grupo durante a trilha rumo ao cume do vulcão, conhecido tanto por suas paisagens deslumbrantes quanto pelos perigos que contêm na área, com caminhos íngremes e estreitos. Ela estava cansada, caiu e deslizou cerca de 300 metros do local onde estava na última sexta-feira (20). O governo local enfrentou dificuldades para chegar a brasileira devido ao tempo, que deixou o local com pouca visibilidade, e ao tamanho da corda utilizada, que era insuficiente para alcançá-la. Seu corpo foi localizado e resgatado, já sem vida, cinco dias depois (24).

O pai de Juliana, Manoel Marins, viajou ao local para acompanhar os resgates, mas ao chegar, foi informado que ela não resistiu.

"No início deste ano, você nos disse que faria esse mochilão agora enquanto era jovem e nós te apoiamos. Quando lhe perguntei se queria que lhe déssemos algum dinheiro para ajudar na viagem, você nos disse: 'jamais'. E assim você viajou com seus próprios recursos que ganhou como fruto do seu trabalho. E como nós ficamos felizes com a sua felicidade. Você se foi fazendo o que mais gostava e isso conforta um pouco o nosso coração", afirmou Manoel.

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