Miguel Oliveira, alvo de controvérsias, desafia determinações e retoma suas atividades de pregação e presença nas redes sociais

(Foto: Reprodução/ Instagram)

Miguel Oliveira, o pastor adolescente que esteve no centro de uma série de polêmicas em abril, retomou suas atividades de pregação, indo contra as determinações do Conselho Tutelar que o afastavam dos púlpitos por tempo indeterminado. Há quatro dias, ele divulgou nas redes sociais que participaria de um evento em Osasco, São Paulo.

Nesta mesma semana, uma página no Instagram o apontou como a figura mais influente no meio gospel, ostentando mais de 1,4 milhão de seguidores. As restrições impostas pelo Conselho Tutelar também incluíam o afastamento das redes sociais e o retorno presencial às aulas.

Contudo, há dois dias, Miguel compartilhou um vídeo chegando a uma igreja e tem mantido uma frequência de publicações até esta sexta-feira (27), ignorando as imposições anteriores.

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Miguel Oliveira foi amplamente criticado em abril, especialmente por um episódio em que rasgou supostos laudos médicos durante um culto, afirmando ter curado uma mulher com câncer. “Eu rasgo o câncer, eu filtro o teu sangue e eu curo a leucemia”, declarou ele na gravação, que culminou em gritos e aplausos da congregação.

Dias após a repercussão negativa, a mulher envolvida no caso se pronunciou, esclarecendo o ocorrido: “…naquela parte que ele rasga os documentos, ele não está rasgando meus documentos, laudos, ele fez um ato profético. Ele pegou três folhas sulfite e ele escreveu câncer, leucemia e filtrar sangue. Eu acredito que as pessoas estão interpretando de forma diferente que não é aquilo quando ele disse que ele curou. Ele não curou nada, o que cura é Deus e a nossa fé e eu creio sim que a minha fé me curou…”.

As ações de Miguel geraram forte reação entre o público. “Tão jovem e já aprendeu o caminho da enganação, brincando com a fé alheia”, criticou um seguidor. Especialistas e críticos da área também apontaram que os discursos de Miguel carecem de embasamento bíblico sólido, sugerindo que o adolescente estaria apenas replicando fórmulas conhecidas do meio neopentecostal, sem uma compreensão profunda do conteúdo que transmite.

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