Jornalista Domitila Becker critica a ineficiência do resgate e a conduta das autoridades locais 

(Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal)

A jornalista esportiva Domitila Becker utilizou as redes sociais para expressar indignação e tristeza com a morte de Juliana Marins, brasileira que faleceu após um acidente durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Em vídeo emocionante, Domitila revelou ter feito o mesmo percurso e compartilhou experiência semelhante, na qual também ficou sozinha em um trecho.

"Eu fiz essa trilha. Passei por uma situação parecida. O guia foi na frente com o grupo, e eu fiquei pra trás. Não sei o que teria acontecido se um anjo não tivesse voltado pra me ajudar. Isso não podia ter acabado assim", desabafou Domitila.

Mostrando estar abalada, a jornalista questionou a ineficácia das operações de resgate e lamentou o desfecho. Para ela, a vida da jovem de 26 anos poderia ter sido poupada, visto que Juliana sobreviveu à queda, como indicaram imagens feitas no primeiro dia  através de drone. "Como pode um mundo onde drones atravessam continentes para atacar instalações subterrâneas… mas não conseguimos salvar uma pessoa que caiu numa trilha? Que ódio. Era pra Juliana Marins ter sido salva. Dava pra Juliana ter sido salva", desabafou.

A apresentadora também criticou as autoridades indonésias e a empresa responsável pela expedição. "Cadê as autoridades da Indonésia, que além de ineficientes ainda divulgaram informações falsas???? Cadê a empresa que ela contratou pra garantir a segurança????", escreveu.

Juliana, publicitária e dançarina de pole dance, era natural de Niterói, Rio de Janeiro. Apaixonada por aventuras e trilhas, ela estava em uma viagem de mochila pela Ásia quando chegou à Indonésia para percorrer a trilha ao redor do vulcão, onde tragicamente perdeu a vida.

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