20/06/2024 17:54:00

Mulher que agrediu casal gay é presa em flagrante após atropelar homem em SP

Redação RedeTV!

Prisão foi convertida em domiciliar, sob alegação de que acusada é mãe de duas crianças

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Jaqueline Santos Ludovico, denunciada em fevereiro deste ano por agredir um casal gay em uma padaria, foi presa em flagrante após ter atropelado um homem, de 32 anos, na madrugada de sexta-feira (14), na Barra Funda, zona oeste paulista.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a polícia foi acionada para atender a ocorrência e socorrer a vítima, que na hora do acidente estava na faixa de pedestres.

A culpada fugiu do local após o atropelamento, mas retornou momentos depois sem o veículo, apresentando falas contraditórias e sinais de embriaguez.

Ela foi encaminhada ao 91º DP (Ceasa), onde o caso foi registrado como lesão corporal culposa na direção de veículo, fuga de local de acidente e embriaguez ao volante.

Segundo o G1, a mulher passou por audiência de custódia e teve sua prisão preventiva convertida em prisão domiciliar. A juíza alegou que a decisão se devia por Jaqueline ser mãe de duas crianças. 

Homofobia 

Em fevereiro deste ano, a mulher foi denunciada pelo Ministério Público de São Paulo por injúria racial, lesão corporal, ameaça e vias de fato após agredir um casal gay em uma padaria no Centro de São Paulo. 

A briga teria começado antes deles entrarem na padaria, com a mulher impedindo o casal de estacionar e batendo no retrovisor do veículo. Segundo as vítimas, ali fora, Jaqueline já teria começado com as ofensas homofóbicas

Já dentro da padaria, em imagens que circularam nas redes sociais, é possível ouvir ela dizendo ser de família tradicional e diminuindo o casal . "Os valores estão sendo invertidos", gritou em um determinado momento.  Outras pessoas presentes na padaria também foram ofendidas. "Eu sou branca (...) olha o mimimi aí. Chama a polícia, vamos ver quem vai preso aqui", emendou. 

Em maio deste ano, a Justiça acatou a denúncia e tornou Jaqueline ré. Se condenada, ela pode pegar até 12 anos de prisão.

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