Mulher denuncia abuso coletivo após ter casa invadida em Minas Gerais
Evelyn Mendes / Redação RedeTV!Vítima diz ter sido violentada por vigilantes do condomínio onde mora e um fotógrafo que conheceu horas antes
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Cinco homens estão sendo investigados por suspeita de estupro coletivo contra uma psicóloga de 31 anos em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira. Os envolvidos são quatro vigilantes de um condomínio, com idades entre 33 e 48 anos, e um fotógrafo de 28 anos. O crime teria ocorrido na madrugada da última segunda-feira (7), dentro da casa da vítima.
De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher estava em um evento com duas amigas em um restaurante, porém, as três consumiram bebida alcoólica e, sem condições de dirigir, aceitaram a ajuda de um homem que se apresentou como fotógrafo e se ofereceu para levá-las para casa.
Durante o trajeto, a psicóloga ligou para um amigo, dizendo que estava passando mal. Ele foi até o apartamento, agradeceu ao fotógrafo e chamou um carro de aplicativo para levá-lo de volta ao restaurante, e em seguida, ajudou a amiga a se deitar, acomodou uma das convidadas em outro quarto e deixou o local com a terceira moça.
Porém, durante a madrugada, a vítima relatou ter despertado em meio ao abuso sexual. Segundo seu depoimento à polícia, ela percebeu que estava sendo violentada por dois homens, um deles forçando sexo oral, enquanto o outro a segurava por trás, tentando consumar o ato. Ainda segundo o relato, um terceiro suspeito observava a cena próximo à porta do closet.
Em estado de choque, a mulher contou que voltou a desmaiar logo em seguida. Por volta das 3h30 da manhã, a psicóloga acordou novamente e, ainda abalada, conseguiu acionar a Polícia Militar e denunciou ter sido estuprada.
Imagens das câmeras de segurança do condomínio mostram o fotógrafo retornando ao imóvel em outro veículo, acompanhado dos quatro vigilantes. O grupo aparece invadindo a casa e permanecendo no local por cerca de duas horas.
A vítima foi levada ao Hospital de Pronto-Socorro de Juiz de Fora, onde exames indicaram que houve relação sexual.
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